A liquidação total da construtora João Salvador e de mais 320 empregos, em Tomar, e não de todo este Grupo, como alguns órgãos divulgaram, foi solicitada, dia 23, pela assembleia de credores cuja maioria de 70 por cento considerou que o plano apresentado para a recuperação não tinha viabilidade, explicou ao Avante!, o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Leiria, Lisboa e Castelo Branco, Fernando Pina. Como afirmou, a decisão dos credores ainda não é definitiva porque o advogado dos trabalhadores apresentou propostas de alteração à gradação dos cinco credores principais, uma vez que o próprio Grupo foi considerado como credor privilegiado, situação que os trabalhadores e o sindicato consideram inconcebível. Aos trabalhadores da empresa, em situação de insolvência desde Agosto, são devidos quatro meses de salários, e os subsídios de Natal e de férias de 2008 e 2009. A construtora tinha solicitado ao IAPMEI um financiamento de seis milhões de euros para ser viabilizada.